terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Quando me amei...





Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é…
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de…
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas
Hoje sei que o nome disso é…
Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável…
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse pra baixo.
No início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama…
Amor -próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é…
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é…
Saber viver!!!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Me chame do que quiser...




Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.


Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.


Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.


Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.


Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.


Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada.


Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca.


Só não me chamem de medrosa ou de injusta.


Porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.


E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. De ser enganada. De ser mal entendida.


Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.


Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.


O importante mesmo é como eu me vejo... Sem cobrança, sem culpa, sem arrependimento.


A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros.


Tentando ser o que esperam de nós.


Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.


No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.


Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...


Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar.


(Lena Gino)